quarta-feira, junho 21, 2006

Irresponsabilidade em tempos de Copa

Direto de uma casa de massagens
Por Pepe Sanchez
Desde muito cedo aprendi a odiar jornalistas e admirar os fotógrafos. Acho que o fotógrafo não mente, ele capta o momento, e cabe a sua mente deturpada moldar a verdade que melhor lhe convir. O jornalista não...ele usa uma foto como prova de seu ensaio, muda o contexto e prejudica uma pessoa íntegra por alguns reais a mais no seu soldo mesquinho do final do mes. O jornalista traz a imoralidade nas entranhas, o gene da mentira no DNA. A covardia é seu lema, e a desinformação o seu ganha pão

Aos poucos percebi que o fotografo tambem pode ser nefasto. Dois presidentes, um deles acaba de ser agredido em sua soberania(no caso em minha mente, ambos)e o canalha com alma jornalistica apenas espera o momento certo, quando um está atrás do outro e pimba, ou click, eis uma foto maldosa, até para o mais puritano dos homens. Uma brincadeira onde o leitor é Fausto e o fotografo Mephisto

Algumas imagens são impressionantes, belíssimas, impactantes, surreais. O nascimento de seu filho, o gol de seu time, o pôr do sol em uma praia deserta, o borrão de uma nuvem que para voce(e somente para voce) lembra uma girafa bêbada na Sunset Boulevard, uma passeata estudantil ou até mesmo a testa de sua esposa, que voce por pura inabilidade técnica no manuseio da camera, ou mal de Parkinson, cortou sem querer o resto do corpo. Enfim, há beleza em tudo nesse mundo, e se alguem não encarar seu retrato como uma obra de arte, só lhe resta bradar orgulhoso: "Sou um gênio incompreendido."

Existem instantes com alma, que refletem não só o que os olhos veem, mas mexem com outros sentidos...confesso que já senti o cheiro de uma foto, ao me lembrar do momento. Outras não cabem nem explicação divina. Toda e qualquer desculpa é rechaçada por sua reação abobada ante a algo inesperado. Chamo de instante peristáltico do homem, por se tratar de um ato involuntário, que são corrigidos com o tempo, para outros esse tempo é mais longo e a isso chamamos safadeza. Aqui vai um conselho...Refeito do golpe, retome a compostura, corrija a coluna, respire fundo e diga com ar cinico "que dia abafado, não?"

Nós somos assim, demoramos uns segundos(fui bondoso) para recuperar os sentidos ao ver uma bela bunda no transito, e quando voltamos a tona pra respirar, eis que irrascível encontra-se sua parceira armada de foice e dentes, disposta com um amável gesto acorda-lo pra realidade. Porém o caso que descrevo não precisa de uma introdução longa como essa. É um simples e classico caso em que a foto fala por si, inapelavelmente. Pouco importa o pós click, nem sua vida regrada e impoluta no remoto pretérito, não funciona buscar pela sua honestidade no recondido de seu passado. Dane-se se voce foi um fuzileiro, se salvou vidas como bombeiro, se alegrou crianças vestido de palhaço...o tiro ja foi disparado, o fogo ja se alastrou e cá pra nós, o circo já está armado!

Visualize a cena para não se portar de forma insensível...Um sujeito batalhador, sai de seu país, deixando a saudade e o orgulho para trás, às duras penas consegue um emprego de barman num inferninho de Munique e consegue dar uma vida digna ao seu filho. Sua seleção aparece por essas bandas e voce que distante muitas léguas se emociona até com propaganda de desodorante, faz de tudo para poder ouvir o hino nacional na Alemanha. Vale tudo, dizer ao chefe que sua mulher está com febre e precisa de sua companhia, ele afavelmente lhe concede uma generosa folga(que será cobrada do seu salário). Chega em casa e a diante daquela cena dantesca: sua mulher com varizes a explodir, seu filho chorando por que o amiguinho ganhou um Playstation e ele ainda joga Atari e a recepção sincera e estabanada de seu cão que molha a sua roupa com baba insoluvel, só lhe resta mentir novamente e dizer "Vou ali na padaria comprar cigarros, desculpa usada por 10 entre 10 homens, fumantes ou não!

Lá está nosso herói, chorando feito criança contrariada, ou o Rubinho quando chega ao podio, apenas por ouvir aquele hino que ele nunca decorou. Suas pernas estão bambas ao ver aqueles jogadores que nem sabem de onde voce veio mas fazem um esforço herculeo para serem agradáveis(Roberto Carlos é um bom exemplo). Uma cervejinha não faz mal a ninguem né? Outras tantas doses tampouco, afinal estamos na Alemanha, é um crime não beber. Algo muito forte ecoa dentro de si. Um sentimento de natividade, orgulho, poder, alegria, tontura, mais cerveja, zonzeira...eita! Olha aquilo!!!!!

A vida dele vira um inferno porque algum reporter metido a engraçadinho achou que a sua foto em completo estado de epilepsia é digna de Pullitzer, ou reflete bem o clima festivo da copa. Adeus emprego, adeus familia, adeus a integridade e a confiança dos seus entes queridos...Bah, mas que se dane...viva o momento. Voce perdeu muita coisa por ele

Pepe Sanchez é vouyer e se porta muito pior do que esse cidadão acima ao ser tentado por uma bunda

segunda-feira, junho 19, 2006

Paz, Pão e Terra. O jogo da minha Vida!

Todo botafoguense é movido por um sentimento de masoquismo colossal, de enfrentar o abismo de olhos abertos, repetir a máxima "certas coisas só acontecem comigo" e não mover uma singela palha pra que o rumo seja alterado. Foi com esse sentimento, que carrego por gerações que me preparei para a Copa de 86.

70 neles outra vez Brasil, uma overdose de otimismo tomava conta do País, liberdade de expressão, fim da ditadura e a promessa de que 82 seria facilmente esquecida pelo novo escrete canarinho...Mas eu não acreditava, e sempre que pedia cautela, levava um safanão ou era vorazmente repreendido pelos ufanistas de plantão "Pare de urubuzar nossa seleção". Claro, o Tele convocava o Elzo e eu era o culpado por temer pelo pior. Confesso que até a Argelia me metia medo, e soltei um grito de alivio quando o Josimar enfiou aquele petardo marcando o terceiro gol...pensei, ele vai voltar da Copa e jogará como nunca! Voltou da Copa, encheu a cara, bateu na mulher, foi preso, e só foi dar a volta por cima no dia 21 de junho de 1989, a maior data republicana do Brasil, a assinatura da Lei Áurea alvinegra.

Fui criado nesse meio. Vendo a Xuxa se roçar nos convidados, as paquitas com as pernas juvenis de fora, Sarney falar em congelamento de preços, o pessoal da rua imitando os mongolóides que esqueceram de crescer da Blitz. Na tv, Armação Ilimitada moldava o comportamento da classe média, um casal homossexual que só queria saber de surfe e dividir a cama com Zelda Scotch(minha segunda punheta...a primeira foi pra Vovó Mafalda), sob os olhares atentos e aturdidos do jovem Bacana...Até me identificava com ele, Bacana era o simbolo de nossa geração... Com tantos exemplos em casa de promiscuidade só poderia virar um pervertido. Enfim...eu era um estranho num mundo New Wave, cheio de babaquice e viadagem explicita. Tinha ator que se envergonhava de se proclamar heterossexual, sob pena de ser linchado em praça publica e chamado de careta e reacionário. Acabei pegando uma aversão a essa sociedade e rezava pelo surgimento de um Lech Walessa no país, pra tentar consertar a quizomba tramada pelos milicosNão tardou para eu assumir pela primeira vez o controverso carater de ser "do contra".

Ainda na primeira fase eu ficava embasbacado com o futebol do argentinos, aplaudia a Dinamáquina, ria dos lances de Platini, me emocionava com os mexicanos, mas não me cansava de torcer pelos Russos...Uma seleção fraquissima, de um país com um futebol aquém de nossa mais combalida várzea, se segurava como um esfomeado num prato de comida. Começaram a copa goleando os hungaros por 6 x 0, depois na garra empataram com os temidos franceses e ganharam a vaga para as oitavas num jogo enfadonho e burocratico contra o Canadá

Aí começa o meu grande jogo. O cruzamento de grupos fez com que Belgas e Russos se enfrentassem pela Copa de 86 naquilo que considero a maior batalha ideológica travada num estádio desde Pitombense X Barreirinhas. Eu sempre sonhei com uma revolução dentro de um Estádio, numa partida de futebol, sem que nenhum tiro fosse desferido. E aquele era o dia pra mim.

A URSS começou na frente, com Belanov, e não parava de atacar um só instante, bico pra frente dos belgas e logo voltava o exercito vermelho(que esse jogo estava de branco). Era comovente ver a zaga belga bater cabeça a cada ataque soviético, que chegavam com muita facilidade. Dassaev, uma muralha, quase não trabalhou no primeiro tempo, o maestro Zavarov entortava seus adversários, parecia mais um jogo treino, e assim os cossacos foram para o intervalo com a convicção de que a vaga estava garantida. Na volta para o segundo tempo, os russos estavam numa água só...Foram 15 minutos de brinde com vodka e orgia com ninfetas russas...é impressionante o que se pode fazer num curto intervalo, ainda mais quando voce está longe dos vigilantes olhares comunistas. Os russos se deixaram seduzir pelo diabo do capitalismo, e isso foi a sua ruína. Malditos consumistas, IBM, Coca Cola, sexo barato, bem...não é tão mal assim. Mas tenho certeza que pelo menos uns 8 jogadores vermelhos voltaram do intervalo com patrocinios assinados. Era um festival de perder gol e se lamentar mostrando alguma placa de publicidade...

Os Belgas, que eu só conhecia através do canários que meu pai criava no quintal, resolveram partir pra cima, e na garra fizeram um gol de empate relampago com Scifo, que deixaram os sovieticos mais nervosos que uma canção romantica de Wladimir Visotsky. Os contratos foram incinerados, agora virou guerra. Um exército vermelho foi visto marchando rumo ao México e os bolcheviques resolveram cobrar explicações sobre a morte de Trótsky naquele instante. Maldita terra mexicana, tão longe de Deus, tão proxima do diabo(EUA). Começou uma batalha campal similar ao Vietnã, era pernada aqui, soco acolá, dedo no olho, rabo de arraia, pescoção, chave de braço e surra de pau mole. Belanov fez 2 x 1, mas os belgas empataram no fim do segundo tempo, com um gol de Ceulemans em clarissima posição de impedimento, levando a partida pra prorrogação. Os sovieticos só precisavam de um motivo pra mostrar ao mundo o quanto eles estavam sendo injustiçados...Porém nossos comentaristas, que até hoje desferem bobagens diarias mostravam sua famosa parcialidade. "Vá lá, foi apenas um erro, paranóia dos russos, mania de perseguição..." Não adianta argumentar contra os furiosos e prejudicados. O circo estava armado!

Não havia uma única alma indiferente naquele instante. Ou estava contra, ou a favor, para delírio de Marx e Keynes no céu, que viam sua peleja ser disputada tapa a tapa, numa divisão clara do mundo, pela primeira vez declarada. A Belgica fez o terceiro, novamente em impedimento, dessa vez de pelo menos 2 metros. A imprensa brasileira emudece(graças a Deus, por mim Galvão ficava em silencio pelo resto da vida), os belgas comemoram de forma timida, envergonhada, destoando de quem estava ali com a vaga nas mãos, e o quarto gol logo em seguida foi esfusivantemente vaiado pelos mexicanos. Um resultado tão adverso seria algo que derrubaria qualquer país, mas não os russos, que se lançaram com todos os jogadores que tinham para o ataque...fantástico, Belanov marcava pela terceira vez faltando 5 minutos para acabar a prorrogação, e na linha lateral um torcedor enfurecido berrava que a honra estava em jogo.

Então o incrível aconteceu, Aleinikov fechou o olho e mandou a mamona no angulo...eu berrava feito um louco, Belanov ajoelhava-se com mãos para os céus e o campo era invadido numa festa pagã mais animada que o carnaval carioca. Demoraram 10 minutos para tirarem os torcedores de campo, e mais uma vida inteira para explicarem aos russos que o gol havia sido invalidado. O juiz, e somente ele, viu falta de alguem na área, que nem participava do lance. Ali eu entendi, que por mais que eu queira, o mundo não será justo, os reguladores da moral e bons costumes sempre vão impor o correto(para eles). Na mão grande, roubaram os russos, apenas por eles desejarem um mundo sem excluídos, por não admitirem o colonialismo barato e covarde norte americano, sob os olhares submissos dos europeus. De um cinismo atroz, a imprensa tentou desvencilhar o ocorrido em campo, do campo ideológico. Era óbvio demais até para uma criança como eu na época, que eles não iriam deixar que os russos virassem exemplo para toda uma sociedade. Nem toda a guerra fria, toda a propaganda ocidental, as luzes da Ribalta e o fascinio por tentar fazer parte dos 2% endinheirados, conseguiu o feito daquele dia, uma derrota com um impacto tão fulminante que ficará conhecido como o dia em que o comunismo ruiu.

Pepe Sanchez é comunista e come criancinhas...como todo padre

domingo, junho 11, 2006

Quero ser Bora Milutinovich

Direto da Esbórnia
por Pepe Sanchez

Com a demissão do tecnico Otto Pfister de Togo tive que abrir um parenteses na minha lista de melhores empregos do mundo. Ator porno jamais seria a minha praia, quando vejo a verve interpretativa de Rocco sempre me coloco na posição de espectador privilegiado, sou apenas um entusiata. Não me falta disposição, apenas habilidade no manuseio de ninfetas que se adquire com prática, jamais com treino tático e imaginação(a famosa bronha). Não há dúvidas que ver um idiota babando e correndo atrás de incautas com o pênis em riste deve ser engraçado, porém certas aberrações são dignas de lupanares, ja nas telas destoa, deixa de ser arte pra se tornar apenas mais um capitulo do Animal Planet, luta pela sobrevivencia, etc...

Massagista da seleção de volei feminino da Russia é uma tarefa assaz prazeirosa que me causaria extase e algumas pontes de safena. Até o momento não tenho nada na minha ficha que desabone, pelo menos até o dia em que a policia invadir minha casa e fizer uma devassa nos meus arquivos de bestialismo... O único entrave seria ter que limpar o rosto a cada tempo técnico... Não, eu não vou suar perante as beldades, aprendi a ter sangue frio no exercicio da minha profissão(que é imaginar 35 formas de fazer sexo em apenas 1 minuto), mas falo dos perdigotos que o nervosinho comandante Nicolai Karpol costuma desferir durante seus esporros. Chuva acida mesmo!!!

Levando-se em conta os prós e contras, o melhor emprego do mundo é sempre o de Bora, aquele treinador servio(ou qualquer outra nacionalidade eslava, sempre surge um país novo)...Ele não disputa as eliminatorias, não sofre com os bombardeios da imprensa durante 3 anos, pega quase sempre uma seleção desacreditada, que já se espera o vexame, e que acabou de trocar a comissão técnica...enfim, tem todos os motivos do mundo pra justificar seu anunciado fracasso...o que vier é lucro. E de quatro em quatro anos ele está na Copa despreocupado. Foi assim com Costa Rica, China e agora está cotado pra assumir a seleção do Togo. O homem já viajou tanto, treinou tantos países diferentes, que sofre até de uma crise de nacionalidade..." Hoje estou me sentindo um croata, mas amanhã posso acordar mais dominicano...porém se a parceira cortar meu pinto serei israelita"

Como no filme de John Malcovich, queria estar na pele do simpático técnico sem fronteiras, assim como já quis ser Boris Yeltsin, mas isso fica pra outra ocasião

*Nota Rapida
A seleção de Togo, que fará sua estréia em Copas do Mundo, contará com o apoio de um feiticeiro vodu durante a competição. O sacerdote Togbui Assiogbo Gnagblondjro III viajará esta semana para a Alemanha, onde pretende usar de forças sobrenaturais para ajudar a seleção africana.

Pepe Sanchez é Personal Trainer e acha que a forma mais rápida de se conseguir o corpo malhado é contrair vitiligo

sábado, junho 10, 2006

O jogo da tarde

Direto da mesa do almoço
por Pepe Sanchez
Deixei o resto dos meus palpites para o segundo jogo...o esquadrão Soca não iria me decepcionar(que gay). Ja os suecos começavam a rondar a área, com passes laterais. Claro, senhores da situação...superiores, desfilavam feitos lordes de cabeça empinada, pelos dourados ouriçados, etnicamente perfeitos para os puros alemães. Com aquela arrogancia comum ao povo europeu e a certeza que fariam gol a qualquer momento... e eu desesperado,a espera de um close da tv na torcida...quem sabe uma loirinha desavisada não deixaria os bicos rosados a mostra?Amigo...esse é o maior produto de exportação viking desde as tirinhas de Hagar o Horrivel. Enfim...Torcer pelo mais fraco me anima, nasci pra perder e encaro essa idiotice como motivo de orgulho e retidão! Mas nesse caso exagerei...

Trinidad só ficou famoso graças a pelicula classica de baixo orçamento, Marujos muito loucos(Mc Rrrrrrray) preterido na festa do Oscar, mas mesmo assim mostrou um futebol que complicou a favorita Suécia e seu famoso trio de ataque. Trio bom nordico era Jessica Adamms, Sophie e sua irmã gemea Ulianna . Mas temeridade maior foi a entrada do jogador All Back...sei lá, contra um time de negões, alguem aceitar isso passivamente pode ser doloroso, eu acho...me disseram... ah não vou ficar me explicando!
O tempo foi passando, a Suécia não conseguia nada, os zagueiros de Trinidad mostravam as travas de suas chuteiras e o camera man nada de mostrar minhas ninfetas... Fiquei sem sexo, vendo um bando de botinudo descer a ripa naqueles branquelos, que afinaram a voz mais rápido que Silvia Saint quando foi desonrada por Rocco. E se não fosse a má pontaria do atacante de Trinidad, com um petardo que explodiu na trave, os suecos teriam tomado uma banana no fiofó que entraria até os toBAGOS

Ainda bem que a Russia não se classificou pra copa, um confronto entre Cossacos e Tobagos seria muito escroto...Chega de trocadilhos proctológicos por hoje

Pepe Sanchez é jornalista, adora trocadilhos infames, acha que o Ronaldo está gordo e o presidente bebendo demais!

Copa com Beckhan é Boiola na rede

Direto da Redação
por Pepe Sanchez
Berlim. O jogo Inglaterra X Paraguai mostrou o quanto eu sei sobre futebol. Primeiro cruzamento pra área e não vacilei, não sai nada daí...Primeiro que quem vai cruzar é o Beckhan, e sabemos bem que ele só sabe cruzar de costas, além de usar as calcinhas de sua patroa.
Só porque ele é bonito? Gato por gato fico com o Crouch...o deformado atacante ingles que parece personagem de desenho animado(Du, Dudu e Edu). Segundo que lá atrás tem ninguem menos que Gamarra, o maior zagueiro da historia do Paraguai desde Elias Figueroa...Pois é, Beckhan cruzou, Gamarra marcou contra...e a porra do Figueroa era chileno.

Falando em porra, tomei um susto no primeiro jogo...estava vendo o jogo Alemanha X Costa Rica quando Luciano do Valle berrou "Cruzamento pra área, Klose chuuuuta... PORRAS!!!GOOOOOOL". Confesso que fiquei assustado com a imparcialidade do debilitado narrador, torcendo tanto que ao lamentar o gol solta um palavrão ao vivo...nem nos jogos do Brasil ele costuma ser tão eloquente.

Depois de repetir várias vezes e com entonação diferente, percebi que se tratava do nome do goleiro. Que inclusive tem uma história muito bonita pra contar. Ele não conheceu seu pai que sumiu de casa quando ele ainda era uma porras no óvulo. A única pista que ele tem sobre seu genitor é que ele tinha um nome gozado(manja? Porras...gozado...foi mal)

Pepe Sanchez é punheteiro profissional, mas só toca pra ele mesmo, não adianta insistir